Enxergar além da janela é participar do que a natureza nos oferece ao olhar; é ver e ler a poesia além do nosso sentimento e da vida que nos cerca. Boa leitura para você que nos visita! Bilá Bernardes
29 de dez. de 2006
Café Temperado
O café da minha mãe
era temperado
com vários tempêros
herança de família
que recebia toda visita
com café na mesa
ou na bandeja
Havia amor, carinho,
raiva, dor, noite mal dormida
choro incontido, saudade
Tudo misturado
dava o tempêro certo
do café temperado
com vida
22 de dez. de 2006
Aos Amigos
Que o Natal seja de festas
que sejam maiores
as do coração
Que o ano que termina
tenha algo de anilina
que colora a sua história
Que o balanço seja bom
que perceba o positivo
e que os fatos negativos
sejam para aprendizado
Que nenhuma toxina
venha a lhe atormentar
Que o futuro lhe reserve
presença de ser amado
e que seja realizado
aquele sonho sonhado.
MariaAngélica/Bilá
que sejam maiores
as do coração
Que o ano que termina
tenha algo de anilina
que colora a sua história
Que o balanço seja bom
que perceba o positivo
e que os fatos negativos
sejam para aprendizado
Que nenhuma toxina
venha a lhe atormentar
Que o futuro lhe reserve
presença de ser amado
e que seja realizado
aquele sonho sonhado.
MariaAngélica/Bilá
2 de dez. de 2006
Acolhimento
Acolhimento
Em minha rua
há uma frondosa
mangueira
primavera e outono
o ano inteiro
É lá que os pássaros
fazem morada
ao anoitecer
Em minha rua
há uma frondosa
mangueira
primavera e outono
o ano inteiro
É lá que os pássaros
fazem morada
ao anoitecer
Opala
Opala
Janela aberta
noite estrelada
lua crescendo
cheia virará
Sob a janela
caminhando bela
vai seguindo a moça
com colar de pedras
Passa a bela moça
sob a luz da lua
vestindo veludo
segue pela rua
A lua crescendo
vendo-a triste e bela
reflete numa pedra
sua luz difusa
Ilumina a pedra
lapidada opala
A moça a recolhe
leva-a ao colo
Ao colar a prende
sente a opala fria,
brilha seu olhar
e vaidosa segue
Janela aberta
noite estrelada
lua crescendo
cheia virará
Sob a janela
caminhando bela
vai seguindo a moça
com colar de pedras
Passa a bela moça
sob a luz da lua
vestindo veludo
segue pela rua
A lua crescendo
vendo-a triste e bela
reflete numa pedra
sua luz difusa
Ilumina a pedra
lapidada opala
A moça a recolhe
leva-a ao colo
Ao colar a prende
sente a opala fria,
brilha seu olhar
e vaidosa segue
Andanças
Andanças
O carro corta a estrada
Janelas abertas
vento no rosto
me acerta
O verde se descortina
penetra a retina
descansa o olhar
do cinza na capital
O espaço revela
proximidade
de caminhos
Seguimos em busca
de descanso
Ir é tão bom
quanto chegar
(poema publicado no vol 4 de "poesia do Brasil", Proyecto Cultural Sur-Brasil, XIV Congresso Brasileiro de Poesia, p 105)
O carro corta a estrada
Janelas abertas
vento no rosto
me acerta
O verde se descortina
penetra a retina
descansa o olhar
do cinza na capital
O espaço revela
proximidade
de caminhos
Seguimos em busca
de descanso
Ir é tão bom
quanto chegar
(poema publicado no vol 4 de "poesia do Brasil", Proyecto Cultural Sur-Brasil, XIV Congresso Brasileiro de Poesia, p 105)
tecendo noite
tecendo noite
Estrelas artificiais
se espalham
A cidade se estende
à frente
escala montanhas
tantas e tamanhas
Em meio ao escuro
mar
de pisca-piscas
reluzentes
como varais de luzes
elas ficam a brilhar
Noite de nuvens no espaço
Noite de estrelas na Terra
em Beagá
Estrelas artificiais
se espalham
A cidade se estende
à frente
escala montanhas
tantas e tamanhas
Em meio ao escuro
mar
de pisca-piscas
reluzentes
como varais de luzes
elas ficam a brilhar
Noite de nuvens no espaço
Noite de estrelas na Terra
em Beagá
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