6 de nov. de 2006

da janela



Quando se acorda cedo


nesses tempos de inverno


pode-se alcançar o despertar do dia


É tímido o sol, não urge


chega mais tarde


porém quando surge


atrás da Serra do Curral


há uma explosão de luz


cobre serra, prédios, vegetação


se descerra em manto


se conduz sobre os bairros


gera luz e sombra


forma um quadro móvel


natural obra de arte


que se vê em todo alvorecer


da janela

Um comentário:

Anônimo disse...

Transcrevo o comentário do Aroeira sobr este poema:
"este poema seu sobre a janela é muito bom. a gente sente o sol invadindo e a sombra escorrendo para onde der."
Obrigada, Aroeira, por suas palavras.
BiláBernardes